Neste exame é possível avaliar estruturas fetais importantes para calcular o risco de cromossomopatias, como a presença de osso nasal, a medida da translucência nucal, a avaliação do ducto venoso, entre outros. Através da avaliação Doppler das artérias uterinas, associada à aferição da pressão arterial materna e seu histórico obstétrico prévio, é possível calcular também o risco de desenvolvimento de doenças como a pré-eclâmpsia ou de alterações do desenvolvimento fetal como a restrição de crescimento intra-uterino.

• Como esse exame é feito?

O ultrassom morfológico de primeiro trimestre é realizado pelas vias transvaginal e abdominal. Pela via transvaginal é possível avaliar o comprimento e a morfologia do colo uterino, os vasos uterinos e avaliar estruturas fetais importante para o cálculo de risco de cromossomopatias. Pela via abdominal complementa-se o exame visualizando as estruturas que não foram avaliadas pela via transvaginal.

• Em qual período esse exame é feito?

Idealmente esse exame deve ser realizado entre 11 semanas e 13 semanas e 6 dias, quando o feto mede entre 45 e 84 mm de comprimento crânio-nádegas.

• Posso levar as imagens  digitais para usar nas redes sociais?

Além das imagens impressas no seu laudo, é possível levar todas as imagens armazenadas do seu exame através da captura de um QRcode no seu celular.

• O que pode ser visto nesse exame?

Após a avaliação das estruturas fetais importantes nessa fase da gestação, é realizado um cálculo para determinar o risco de cromossomopatias fetais e de alterações relacionadas à gestação, tanto maternas, como a pré-eclâmpsia, como fetais, como a restrição de crescimento intra-uterino.

Usualmente realizado entre 20 e 24 semanas de gestação, a ultrassonografia morfológica do segundo trimestre nos permite avaliar a formação adequada de diversos órgãos e estruturas fetais como cérebro, coluna, coração, rins, face. Avalia-se também a presença ou ausência de marcadores específicos de algumas síndromes cromossômicas, o desenvolvimento da placenta e do líquido amniótico, o comprimento do colo uterino para predição do risco de prematuridade, entre outros. Nesta fase da gestação já é possível fazer uma avaliação tridimensional mais adequada do rostinho do seu bebê.

• Posso levar as imagens digitais para usar nas redes sociais?
  
  

Além das imagens impressas no seu laudo, é possível levar todas as imagens armazenadas do seu exame através da captura de um QRcode no seu celular.

Na ultrassonografia obstétrica com Doppler, além da avaliação habitual de peso e medidas do feto, avaliação do líquido amniótica e placenta, é possível avaliar também o fluxo de sangue nos vasos arteriais importantes para a evolução adequada da gestação: os vasos do cordão umbilical, do cérebro fetal e as artérias uterinas maternas. Avaliamos também o fluxo de uma importante estrutura chamada ducto venoso. Através dessa avaliação mais completa, podemos inferir riscos para o futuro da gestação, como o desenvolvimento de restrição de crescimento fetal intra-útero (CIUR) e o desenvolvimento de patologias maternas específicas da gestação, como a pré-eclâmpsia. Nas gestações onde já está estabelecida a restrição de crescimento fetal, a avaliação seriada do Doppler ajuda a decidir o melhor momento para o nascimento, podendo desta maneira evitar o nascimento prematuro desnecessário em alguns casos.

É um exame realizado pela via abdominal, indolor, e pode ser feito em qualquer momento da gestação, dependendo do objetivo do exame. Quando realizado no primeiro trimestre, o objetivo maior é avaliar os vasos uterinos, estabelecendo qual o risco de desenvolvimento de CIUR ou patologias ligadas à hipertensão materna. No segundo e terceiro trimestre avalia-se também a vascularização dos vasos fetais.

Na ultrassonografia obstétrica 3D/4D, uma das maravilhas da ultrassonografia moderna é poder reconhecer traços do seu bebê ainda dentro do útero, observar caretas, bocejos e sorrisos. Pode-se avaliar além da face outras estruturas também como pés, mãos e até mesmo o sexo fetal.